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Recicladores

Os resíduos de embalagem ao chegarem à unidade industrial são estilhados, e apresentam dimensões entre os 2 e 10 cm. Este processo permite produzir pequenas aparas (estilha) utilizadas no fabrico dos painéis de aglomerado. O estilhaçador têm acoplado vários ímans que permite retirar os pregos e pequenos metais que compõem as embalagens.


A estilha é lavada para a remoção de pós e terras sofrendo depois uma secagem. O processo seguinte consiste na moagem, corte das partículas de madeira em partículas mais finas, a crivagem, separação granulométrica das partículas de madeira ao longo de uma série de peneiros, com malhas sucessivamente mais apertadas. As várias camadas do futuro painel serão agora formadas, no processo denominado formação do colchão. O colchão é prensado e mantido coeso pela acção de colas, após o que é submetido ao processo de acabamentos estando pronto para recomeçar o seu ciclo de vida, como novo material.


O processo de produção de aglomerados de madeira origina pouco ou nenhum desperdício, uma vez que as fábricas modernas conseguem alcançar quase 100% de eficiência na reciclagem. O problema da eliminação de resíduos é praticamente inexistente, dado que até a casca e o pó de lixagem são aproveitados na produção de energia.

A recuperação e posterior reciclagem de madeira tem ainda outras vantagens:

  • Diminui consideravelmente a percentagem de madeira virgem utilizada no fabrico de painéis de derivados de madeira, favorecendo assim a correcta utilização dos recursos florestais;
  • A madeira é um fixador de CO2, para a formação de 1 tonelada de madeira (0% de humidade) as árvores processam e fixam 1,85 tonelada de CO2;
  • Diminui-se de forma considerável a utilização dos aterros sanitários, prolongando o seu tempo de utilização;
  • É fomentada a consciencialização ambiental das populações promovendo a utilização de produtos fabricados com material reciclado;
  • A reciclagem como actividade económica, promove o emprego.
Tradicionalmente os resíduos de madeira são considerados inócuos para o meio receptor dadas as suas características biodegradáveis. Pelo facto de ser um material natural, utilizado milenarmente, é um recurso com características únicas ao serviço do desenvolvimento e com o qual existe grande afinidade.
 

 


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