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115 | Boletim Informativo Embar

|   Fevereiro 2016

Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Embalagens e Resíduos de Madeira

Resíduos

Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR)

Relembramos que a submissão do Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR), referente ao ano de 2015, deve ser realizada até 31 de março.

"Estão assim sujeitos a inscrição no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER), suportado através da plataforma SILiAmb, com vista ao registo de dados no MIRR:

  • As pessoas singulares ou coletivas responsáveis por estabelecimentos que empreguem mais de 10 trabalhadores e que produzam resíduos não urbanos;
  • As pessoas singulares ou coletivas responsáveis por estabelecimentos que produzam resíduos perigosos;
  • As pessoas singulares ou coletivas que procedam ao tratamento de resíduos a título profissional;
  • As pessoas singulares ou coletivas que procedam à recolha ou ao transporte de resíduos a título profissional;
  • Os operadores que atuam no mercado de resíduos, designadamente, como corretores ou comerciantes."

Para mais informações sugere-se a consulta do site de apoio do SILIAMB.

Notícias
Fevereiro
Janeiro
Eventos

Ambiente the show

12 a 16 de fevereiro de 2016

Messe Frankfurt

Frankfurt, Alemanha

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Packz Insights 2016

18 de fevereiro de 2015

New York Hotel

Amesterdão, Holanda

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Green Business Week

1 a 3 de março de 2016

Centro de Congressos de Lisboa

Lisboa, Portugal

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Frutitec 2016

3 a 6 de março de 2016

Exposalão Batalha

Batalha, Portugal

Legislação

Portaria n.º 25/2016 - Diário da República n.º 30/2016, Série I de 2016-02-12
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural
Procede à primeira alteração da Portaria n.º 169/2015, de 4 de junho, que estabelece as regras de reconhecimento de organizações de produtores e respetivas associações.

Portaria n.º 24-B/2016 - Diário da República n.º 29/2016, 1º Suplemento, Série I de 2016-02-11
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural
Procede à segunda alteração à Portaria n.º 57/2015, de 27 de fevereiro, que aprova o regulamento de aplicação do regime de pagamento base, pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e para o ambiente, pagamento para os jovens agricultores, pagamento específico para o algodão e regime de pequena agricultura.

Associados

Covelo & Pinto, Lda. - Abertura da loja online

Cantinho do Pinheiro

Idades “módicas”

A Universidade sueca de Umea descobriu, numa montanha de Dalarna a NW de Estocolmo, píceas (“abeto vermelho” - Picea abies) com mais de 8 mil anos de idade. Esta resinosa, conífera da família das Pinaceas, é uma espécie que mantém intacta a sua capacidade de regenerar novas criaturas, portanto de produzir lenho e frutos a partir de partes biologicamente ativas dum dado indivíduo. São, pois, plantas vasculares gimnospérmicas de invulgar vitalidade para clonar, o que não é nada vulgar nesta família de vegetais.

De acordo com a Greensavers, em indivíduos daquela floresta de Dalarna foram encontradas quatro gerações de árvores, tendo sido descobertos vestígios de material vegetal com 375, 5.660, 9.000 e 9.550 anos, todos em árvores vivas cujo material genético é um clone idêntico ao da respetiva árvore.

Por fim, o recurso ao Carbono 14 (a técnica utilizada) veio ainda permitir afirmar que os abetos suecos mais velhos têm atualmente mais de 8 mil anos, o que destrona os mais velhos pinheiros norte-americanos, atualmente com idades entre 4 e 5 mil anos.

Porém, conforme afirma o HypeScience, estas píceas não detêm o record mundial. O ser vegetal vivo que é mesmo, mesmo, o mais antigo é o choupal Pando sito no Utah (EUA). Trata-se duma floresta de clones de Populus tremuloides, hoje um organismo único por via da clonagem e do enxerto radical. Mostra a módica idade de cerca de 80 mil anos e o módico peso de 6 mil toneladas.

Balanço Quercus 2015 do saco plástico

Eu, que sou um militante anti saco não reciclável em geral e do de plástico em particular, não posso deixar de concordar com a Quercus quando elege, pela positiva, a legislação que penaliza o consumo de sacos plásticos não recicláveis como o melhor facto ambiental de 2015. Que foi uma benesse (pelo menos potencial) para o ambiente, lá isso foi. Mas, olhem que também foi a passagem dum atestado de menoridade a todos nós. Reparem que só à força é que conseguimos alterar (quem o fez por via disto) a nossa conduta diária relativa a estas embalagens. Caso contrário, porventura não nos emendaríamos. E será que nos emendámos mesmo?

Efetivamente, estas questões que realmente afetam a nossa vida costumam ter que meter o nosso dinheiro para que acordemos, não é lá muito bom sintoma! Não vos parece?

Mas há mais, agora ainda faltará avaliar se esta medida teve mesmo impacte ambiental, ou se só teve no negócio dos plásticos e/ou no das embalagens recicladas. E, já agora, no orçamento de cada um de nós. Isto ainda me intriga.

Portanto, se ainda não analisaram este aspeto, vão lá fazê-lo e depois digam. Fico aqui à espera de vos dizer que não tinha fundamento esta minha dúvida.

Já vão sabendo o que é reciclagem?

Estávamos mesmo a zero há 15 anos! Se agora, 50 milhões de euros depois relativo a investimento na sensibilização para reencaminhar embalagens, já somos mais de 70% a colocar os resíduos recicláveis no sítio certo, não será “uma lança em África”, mas é, realmente um resultado estimulante. Foi pouco mais de 4% ao ano, o que não será muito, mas será reconfortante.

Em 2015, só nos primeiros 9 meses a Sociedade Ponto Verde “enviou” para reciclar mais de 320 mil toneladas de embalagens usadas com origem urbana, quantidade 12% superior ao período homólogo de 2014. Foram incrementos nas embalagens plásticas (29%), nas de madeira (23%), nas metálicas (21%) e nas de vidro (10%), estas últimas sempre com os mais elevados níveis totais anuais de reciclagem.

A aposta para os anos que aí vêm, diz a SPV, é o incremento da quantidade de embalagens separadas e a redução dos erros de separação; isto ajudará à valorização dos resíduos por via da reciclagem e à redução do custo da respetiva operação.

Se cada um fizer o que lhe compete e o mais corretamente possível, custa menos a todos e todos ganhamos; ganha também a sociedade em que vivemos.

Compromisso verde com Os Verdes

O Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, afirmou que está a preparar, e estará pronto dentro em pouco, um diploma que, entre outros aspetos, “revogará a legislação” com que a Ministra anterior “liberalizou a plantação de eucalipto”.

Eu, que sempre fui muito crítico daquela legislação e que procurei mostrar neste fórum alguns dos seus efeitos nefastos na floresta nacional, nomeadamente no pinhal e não só, estou ansioso pra ver como vai ficar corrigida a questão e, depois e mais importante ainda, como vai aplicar-se.

Aqui estarei no próximo “Cantinho do Pinheiro” e nos seguintes para falar disso.

Mário Pinheiro