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113 | Boletim Informativo Embar

|   Dezembro 2015

Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Embalagens e Resíduos de Madeira

Boas Festas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notícias
Eventos

Domotex 2016

16 a 19 de janeiro de 2016

Deutsche Messe

Hannover, Alemanhã

Fimma Maderalia

2 a 5 de fevereiro de 2016

Fera Valencia

Valencia, Espanha

Green Business Week

1 a 3 de março de 2016

Centro de Congressos de Lisboa

Lisboa, Portugal

Frutitec 2016

3 a 6 de março de 2016

Exposalão Batalha

Batalha, Portugal

Livro

Forests, Business and Sustainability

"As florestas estão sob uma enorme pressão de todo o tipo de utilizações, e uma das maiores ameaças para a sua sustentabilidade provém de algumas utilizações industriais. Este livro apresenta uma análise das interações entre o setor dos produtos florestais e a sustentabilidade das florestas."

 

 

 

Cantinho do Pinheiro

36,8 quilos de vegetais por m2

Com cerca de 43 mil km2 de área do território, 5,6 milhões de habitantes, muitas ilhas, clima temperado mas agricultura escassa, a Dinamarca parece ser um território apropriado a estruturas urbanas deste tipo.

São construções ligeiras tipo estufa, desenvolvidas em dois pisos, que resultam duma ideia desenvolvida por dois jovens dinamarqueses, Mikkel Kjaer e Ronnie Markussen. As Impact Farm, assim se designam, permitem produzir alimentos com pegada ecológica reduzida, criar empregos e ser adaptável a diversos tipos de terreno. Foram concebidas para ter autossuficiência energética e hídrica e integram uma área variável de cerca de 163 m2; são capazes de produzir 3 a 6 toneladas de alimentos vegetais diversos por ano, e fornecê-los a pequenas estruturas comerciais e sociais, ou a consumidores individuais locais.

Parece-me uma ideia bem interessante. Veremos se, mais ano menos ano, cá chegará também.

Reciclagem medida em elefantes … dos grandes!

De acordo com o DN e a Sociedade Ponto Verde, ao ritmo verificado nos primeiros nove meses de 2015, até ao final do ano reciclar-se-á em Portugal mais 16 % de embalagens de todo o tipo que em 2014, num total de 432 mil toneladas.

O aumento mais marcado será no das embalagens de plástico (cerca de 1/3 do total), logo seguido das de madeira (cerca de 23%), das de vidro (cerca de 10%) e das de papel e cartão (praticamente sem variação). Estamos a portar-nos bem, mas … pode ser ainda melhor.

Glosando a notícia, se todo este peso fosse convertido em elefantes, entraríamos em 2016 na companhia de … praí uns 61 mil destes paquidermes; no mínimo.

A propósito, que tal reciclar a reciclagem?

De acordo com a informação da Recipac, o consumo Europeu de papel e cartão aumentou cerca de 1,2% em 2014; atingiu os 81 milhões de toneladas. Ora, isto seria demasiado preocupante se a sua taxa de reciclagem não tivesse sido sequer idêntica à de 2013, que foi de cerca de 71,6% - 58 milhões de toneladas. Portanto, é apenas muito preocupante.

A juntar a este estado de coisas, pelo menos desde 2010, a taxa de reciclagem registada fora da Europa não passa de cerca dos 10%. Ora, isto já é demasiado preocupante.

É preciso e é urgente reciclar esta situação!

A aposta no facto consumado

Apesar dos avisos e pedidos de intervenção da Quercus ao ICNF, à Câmara Municipal de Ourém e à GNR, o tempo foi passando (ou foi-se deixando passar) sem que, talvez a burocracia, (apenas talvez), ou a coberto dela, se deixasse de agir com a oportunidade corretiva prevista para estes organismos. Ora, isto foi permitindo a violação dos princípios, objetivos e regras da REN e, pelos vistos, também que o incumprimento do projeto de arborização de 10 hectares de eucalipto da Quinta do Carregal em Ourém, se fosse consumando em termos de grande incorreção técnica e ambiental. Quem sabe se sem remedeio possível.

Aquela violação, tanto quanto é relatado pela Quercus, assenta na opção por eucaliptal em vez do pinhal que já lá esteve, pela utilização de desajustado equipamento mecânico de mobilização do terreno e pela modalidade de mobilização/armação da sua superfície em curva de nível; só ela é capaz de contrariar o impacte desta operação florestal, porque atenua e minimiza os processos erosivos que sempre se induzem em arborizações ou rearborizações. Neste caso sai prejudicado o regime hídrico da bacia da Ribeira de Seiça.

Como a Quercus também eu acho, o ICNF terá intervindo tarde e a más horas perante as contravenções que confirmou no terreno. Veremos se atuou em pleno sobre os incumprimentos verificados e se consegue garantir a recuperação dos prejuízos ambientais inevitavelmente causados; ou se, pelo contrário, está a agir de forma tímida e acanhada, eventualmente subordinando-se à vontade, atrevimento e poder do prevaricador. Isto seria inconcebível para a idoneidade da Autoridade Florestal Nacional.

Estamos cá pra ver!

Mário Pinheiro