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110 | Boletim Informativo Embar

|   Setembro 2015

Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Embalagens e Resíduos de Madeira

Novo Associado

ROTOM

 

Uma empresa com mais de 30 anos de história, a Rotom está em progresso constante graças à confiança dos seus clientes.

"Do nosso desejo de "facilitar o processo logístico" dividimos a empresa em três unidades de negócio focadas no cliente:

- Paletes

- Serviços

- Equipamento logístico

A Rotom maximiza a sua logística graças a uma gama de produtos logísticos cuidadosamente selecionada para transporte e armazenamento. Através de uma das nossas filiais, a Rotom fornece qualquer produto ou serviço no momento certo e no sítio certo.

Com linhas de produção e tecnologia de ponta, as paletes são fabricadas em grande número, de acordo com a especificação e qualidade acordadas, potencialmente como tratamento térmico segundo a norma ISPM 15. As paletes usadas são ergonomicamente recuperadas com a ajude robôs ou linhas e reparação, sendo as paletes não utilizáveis sujeitas a reciclagem ambiental. A Rotom Europe fornece anualmente mais de 9 milhões de paletes a clientes, nacionais e internacionais, dos mais variados setores.

Valores fundamentais como qualidade, fiabilidade, flexibilidade e sustentabilidade merecem toda a atenção por parte da Rotom. A Rotom é, pelas melhores razões, o parceiro ideal para a sua cadeia de fornecimento há mais de 30 anos.

Missão
Uma gama completa de transportadores logísticos de carga para a cadeia de fornecimento, com o objetivo de libertar a pressão de clientes internacionais na Europa. Os valores fundamentais são qualidade, fiabilidade, flexibilidade e resolução de problemas."

 

www.rotom.pt

Destaque

66th FEFPEB Congress

28 a 30 de outubro de 2015

Cork, Irlanda

 

Este ano o congresso anual da FEFPEB - Federação Europeia de Fabricantes de Embalagens de madeira, terá lugar em Cork, na Irelanda. Trata-se da 66ª edição e está previsto um programa completo. A lista dos participantes já registados pode ser consultada aqui.

Para mais informações sugerimos a consulta do site.

Notícias
Setembro 2015
Agosto 2015
Eventos

EMPACK 2015

23 e 24 de setembro de 2015

Pavilhão 6 Exponor

Porto, Portugal

Conference - Food Contact Materials - Working together for safety and innovation in Europe

30 de setembro de 2015

Chambre de Commerce,

Kirchberg, Luxembourg

Waste & Recycling Expo Canada

4 a 5 de novembro de 2015

Palais des Congrès

Montreal, Quebec, Canada

Legislação

Decreto-Lei n.º 166/2015 - Diário da República n.º 163/2015, Série I de 2015-08-21

Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 5/2011, de 10 de janeiro, que estabelece as medidas destinadas a promover a produção e o aproveitamento de biomassa florestal.

Decreto-Lei n.º 123/2015 - Diário da República n.º 128/2015, Série I de 2015-07-03

Ministério da Agricultura e do Mar

Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 95/2011, de 8 de agosto, que estabelece medidas extraordinárias de proteção fitossanitária indispensáveis ao controlo do nemátodo da madeira do pinheiro, conformando-o com as Decisões de Execução n.os 2012/535/UE, da Comissão, de 26 de setembro de 2012, e 2015/226/UE, da Comissão, de 11 de fevereiro de 2015.

Cantinho do Pinheiro

2015, mais perigoso que 2003

Este assunto é recorrente, lá isso é, mas todos os anos, por esta altura não podemos evitá-lo - o balanço dos incêndios florestais do ano. Vamos a ele.

Em 2013 foram percorridos pelo fogo mais de 400 mil hectares e, em 2015, com condições climáticas piores, aquele nível não foi atingido e ficou muito longe. Afirma o investigador Xavier Viegas da UC que tal coisa se deve à eficácia apreciável com que se respondeu ao elevado número de ignições ocorridas de 1 de janeiro a 15 de setembro de 2015, ou seja, ao seu controlo nas primeiras 24 horas, fruto da maior e melhor capacidade de resposta. Com isso também concorda a Autoridade da Proteção Civil.

Agora digo eu, mas será que alguma coisa melhorou no ordenamento e gestão florestal que também tenha contribuído substancialmente para o que se passou? Alguém arrisca dizer que sim?

Então, bem à portuguesa, agora não se esqueçam de concluir que a intervenção rápida resolve o problema dos fogos florestais em Portugal! Depois queixem-se.

Inventado nos anos 80

É lógico e há muito que é sabido, as estatísticas confirmam-no, que quando mais cedo for atacado um fogo, florestal ou não, menor é a dimensão que atinge, o que é natural, mas também mais fácil é de ser combatido e menores a dimensão dos seus estragos e a área que consome. No caso florestal, é do procedimento que se designa por “primeira intervenção” levada a cabo pelos Grupos de Primeira Intervenção que estamos a falar. A sua taxa de eficácia é superior a 95% e sempre que que não atuam os GIPS, os incêndios acabam por ser notícia de abertura dos telejornais; os dias felizes não eram esses. É o que afirma o jornalista João Fernando Ramos do 2º canal da RTP, contando da sua experiência passada.

Diz ele, também, no seu artigo no I online do passado 17set15 a que deu o título “Os fogos apagam-se quando são pequenos”: “Como se diz no Norte, por favor não inventem e não estraguem de novo um sistema de combate a incêndios, que já foi dos melhores do mundo, nos longínquos anos 80.”

E não é que é verdade?!

Os números de 2015 confirmam a regra!

De 01jan15 a 31ago15 registaram-se no país 14.374 incêndios florestais com 54 mil hectares de área ardida. Destes, em agosto houve 4000 ocorrências (40% da área ardida em 2015).

Todos os números cabem na média dos 10 anos últimos, com valores acima de janeiro a junho e abaixo em julho e agosto (informação ANPC). A área ardida ficou 35% abaixo da média e 80% das ignições originaram fogachos com menos de 1 hectare de área queimada.

De 01set15 a 15set15, ao total até agosto acrescentaram-se 1232 ocorrências (in Relatório Provisório de Incêndios Florestais 2015 – 1jan/15set, ICNF), com mais 2948 hectares de área ardida, portanto 2,4 hectares em média por ignição (5,1% da área ardida em 2015).

Em termos anuais anota-se que 79% das ocorrências foram fogachos (11.771), a que corresponde um total ardido que rondará os 10.000 hectares (nº arbitrado), ou seja menos de 17% da área total queimada. São números que confirmam a regra “dos fogos pequenos”!

Ainda uma notícia e um alerta!

1. A Quercus, que denunciou a destruição duma área de floresta mediterrânica com predomínio de sobreiral com outros carvalhos, medronheiros, aroeiras, e outras espécies, em Porto de Cavaleiros, no concelho de Tomar, espera por uma atuação firme das autoridades que impeça a destruição da floresta mediterrânea residual da região e, ao mesmo tempo, evite a disseminação descontrolada do eucaliptal. Conseguirá?

2. A Acréscimo volta a alertar no agroportal para a absoluta necessidade de que a floresta privada possa constituir uma possibilidade de negócio rendoso, sem o que não augura perspetivas de futuro viáveis para a floresta nacional. Do que aprendi e conheço, tem toda a razão. O que não rende não se respeita!


 

Mário Pinheiro