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104 | Boletim Informativo Embar

|   Outubro 2014

Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Embalagens e Resíduos de Madeira

Conhecimento em rede - Ciência 2.0

"O Ciência 2.0 é um projeto de comunicação de ciência multiplataforma, desenvolvido na Universidade do Porto, que tem como objetivo fundamental promover um maior diálogo entre ciência e sociedade, abrindo ao público a possibilidade de participar com conteúdos de divulgação científica...

O projeto é co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e do Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE) e por fundos nacionais através da Ciência Viva."

Para mais informações sugerimos a visita do site.

Sistemas de produçao e consumo precisam de ser repensadas

Foi publicado o relatório "Indicadores 2014" da agência Europeia do Ambiente onde é analisada a transição para a economia verde com foco nos impactes ambientais globais dos sistemas Europeus de produção e consumo.

"The way we live and how we produce things has a substantial impact beyond our borders. We can see that in a globalised world it is increasingly important that we fundamentally re-think how we consume and produce, to encourage true sustainability throughout the whole lifecycle of products."

Hans Bruyninckx, Diretor Executivo da AEA

Pode ler o relatório completo aqui.

Notícias
Outubro 2014

Estudo sobre a fiscalidade verde nas florestas - Agroportal

Municípios com empresas de tratamento de resíduos vão receber parte dos lucros - Ambiente Online

Os povos da floresta são os mais ricos do planeta - Blog do Planeta

Doença dos pinheiros já levou ao abate de quase nove mil árvores na Madeira - Público

Novo Verde vai ter licença para gestão de embalagens até ao fim do ano - Ambiente Online

SPV diz que concorrência nas embalagens não pode ser desajustada da realidade - Ambiente Online

Licenças para as duas entidades gestoras de resíduos de embalagens vão ser emitidas até final do ano - Ambiente Online

Gerir o que a floresta nos dá - Euronews

AIFF - Primeiro Estudo Prospectivo apresentado em Congresso Nacional - Agroportal

João Ferreira do Amaral da Aiff -Não importa se a tutela do sector é o secretário de Estado ou a ministra - Ambiente Online

Estudo sobre sector florestal indica que é preciso apostar na gestão agrupada - Ambiente Online

Trabalhar em escritórios com plantas pode aumentar produtividade até 15 porcento - Greensavers

Grupo de investigadores internacionais visitou povoamentos de pinheiro bravo infectados pela doença da murchidão em Tábua - Agroportal

Secretário de Estado das Florestas demite-se do cargo - Público

Secretário de Estado das Florestas sai sem substituto - Diário Noticias

Florestas nunca tiveram a atenção merecida - TVI24

QUERCUS, ANEFA e PS não entendem porque governo não substitui Secretário de Estado das Florestas - TSF

Sobreiros captam até 14,7 toneladas dióxido de carbono por hectare - O Instalador

Setembro 2014
Eventos

12 de outubro de 2014

Porto, Portugal

7th International Conference on Forest Fire Research

17 a 20 de novembro de 2014

Hotel Vila Galé Coimbra

Coimbra, Portugal

Emballage Exhibition Presentation

17 a 20 de novembro de 2014

Paris Nord Villepinte, Paris, França

FIMAP - FERRÁLIA

19 a 22 de novembro de 2014

Exponor - Feira Internacional do Porto, Porto, Portugal

 

Legislação

Portaria n.º 187-A/2014

Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

Aprova o Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020), para Portugal Continental.

O cantinho do Pinheiro

Mais promessas para um saco-roto?

Mação teve, no passado dia 15 de setembro, certamente a pedido da sua CM e da sua AF, a visita do SE das Florestas e do Desenvolvimento Rural. E para quê? Estou seguro que, e já o fazem pela enésima vez, desta para ele ouvir, ver in loco, interiorizar e assumir compromissos políticos para com a realidade rural do concelho.

Fiquei a conhecer o concelho de Mação depois de, há uns anos, à Aflomação ter dado algumas colaborações técnicas, e bem sei o que são 41 mil hectares apenas com cerca de 8 mil residentes vivendo em 122 povoações e lugares, em cujo território, 90% florestal, se identificam mais de 20 mil proprietários. Trata-se dum minifúndio com, em média, 0,7 hectares por parcela, em geral abandonadas à fúria recorrente dos incêndios. Haverá outros casos como este ou parecidos por estas terras de Viriato, mas a gestão sustentada destas é, não tenho dúvidas, um caso de estudo e um enorme desafio.

Conforme afirmou o Eng. António Louro à Antena livre do passado dia 16 de setembro, o que se propõe ao Ministério é o seu auxílio para que se torne possível o apoio financeiro do próximo QCA para levar a cabo uma gestão assente na agregação funcional e produtiva das ZIF e doutras parcelas de terreno e seus proprietários, com vista a voltar a dinamizar a fruição humana do concelho. Nada mais, nada menos!

Então, e agora que o SEFDR foi demitido, terá valido a pena mais este esforço? Acontecerá alguma coisa?

Espero bem que a esperança dos maçaenses não volte a cair em saco roto.

Como conhecer o impacto das alterações climáticas nas florestas?

Um artigo de 22 de setembro do Portal de Angola publica um filme de 4 minutos sobre o estudo da influência das alterações climáticas na bioquímica das florestas, levado a cabo por cientistas do Centro de Investigação da Comissão Europeia.

A ideia é das boas, mas, dizem eles, pretende alargar-se a rede, com estações idênticas à mostrada no vídeo, a toda a União ou, espera o cientista Carsten Gruening, ao Planeta.

Ora, se já me parece muito difícil fazê-lo no Velho Continente (as razões estão à vista), o que não direi de fazê-lo em todo o planeta.

Não quero ser um Velho do Restelo, mas estes cientistas são uns líricos! Mas o sonho…

Prevenir … para não ter que remediar

Em muitos países, as medidas para fazer reduzir as emissões de gases poluentes da atmosfera tem sido efetiva. Porém, em termos globais, os gases com efeito de estufa terão aumentado de 1,3%/ano (1970/00) para 2,2%/ano (2000/10). Isto se afirma no último relatório da UN sobre as Alterações Climáticas elaborado pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, que também garante que se está prestes a atingir a temperatura que provocará, em séculos, a já inevitável perda da vasta manta de gelo da Gronelândia e a consequente subida de 7m no nível dos mares. Se a isto for adicionado o efeito do degelo da Antártida, inundar-se-ão muitíssimas cidades ribeirinhas em todo o mundo.

À parte o alarmismo com que o The New York Times dá a notícia, não é de esquecer que o relatório ainda fala na manutenção e intensificação de ondas de calor, inundações e outras ocorrências graves, e na urgência de uma resposta global que obvie aos muitos riscos e ao incremento da respetiva intensidade, com base no aumento das emissões de gases poluentes (sobretudo CO2) com origem no carvão, petróleo e gás natural.

Os termos “assustador” e “irreversíveis” que aquele jornal utiliza pouco efeito fazem em quem o lê, pois, por mais verdadeiras que sejam as notícias, são sempre efémeras neste mundo imediatista e oportunista em que vivemos. Logo são “engolidas” pelas tragédias do dia seguinte e estas pelas do dia que se seguirá, sem nunca parar. É pena!

O buraco do ozono está mais pequeno!

Conforme noticia o Público do passado dia 11 de setembro, a Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP) afirmam que o estado do buraco na camada de ozono e as alterações climáticas são problemas complexamente interligados e, por vezes, antagónicos. A solução do primeiro pode trazer problemas ao outro e, ironicamente, o agravamento do segundo pode auxiliar a solução do primeiro. Quem diria?!

Nas décadas de 80 e 90 o buraco do ozono aumentou globalmente 2,5% (em média); particularmente nos polos. No entanto, desde 2000 a situação estabilizou ou melhorou ligeiramente, afirma Achim Steiner, o diretor executivo do UNEP, prevendo-se que os níveis de O3 nas latitudes médias e sobre o Ártico recuperem os valores de 1980 até 2050, e sobre a Antártida um pouco mais tarde.

A questão não é fácil de explicar em poucas palavras, pelo que aconselho a leitura do artigo do Público.

Afortunadamente, alguma coisa está a correr bem no Planeta azul!

Ainda 3 notícias!

1. A AR aprovou o projeto de resolução do PS sobre a Estratégia Nacional das Florestas. E por unanimidade!

2. O verão de 2014 não prestou, mas, pelo menos, os incêndios queimaram “apenas” 15 mil hectares de mato e floresta. É a menor área florestal ardida no País desde 1980.

3. Conta a Lusa: no Brasil poderá ser aceite a comercialização de eucaliptos GM, revela a Nature. A questão é que, nesta de OGM, pode conhecer-se a entrada, mas não a saída?

Mário Pinheiro