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96 | Boletim Informativo Embar

|   Novembro 2013

Associação Nacional de Recuperação e Reciclagem de Embalagens e Resíduos de Madeira

64º Congresso da FEFPEB

Sugerimos a visita do site do 64º Congresso da FEFPEB para ficar a conhecer os assuntos tratados, assim como as apresentações realizadas.

Lista de empresas registadas e Autorizadas

Tratamento fitossanitário em Espanha

Já é possível consultar, no site do "Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente" Espanhol, a lista de empresas registadas e autorizadas para a realização de tratamento fitossanitário a madeira e embalagens "Registro oficial de operadores de embalajes de madera (ordem AAA/458/2013) - Relación general de empresas inscritas".

Pode consultar a lista atualizada a 15 de outubro aqui.

Notícias - Novembro
Eventos
 

First Iberian FSC Business Encounter

21 de novembro de 2013

Inspira Santa Marta Hotel

Lisboa, Portugal

 

Úteis

Simulador do IUC

A Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel - ANECRA disponbiliza um Simulador do IUC, que permite calcular o impacto que o Orçamento do Estado terá no IUC em 2014, relativamente a 2013

Comece por escolher a Tabela correspondente ao Veículo pretendido. Se tiver dúvidas quanto à Tabela à qual pertence o veículo, pode obter mais detalhes aqui.

O cantinho do Pinheiro

OCO Arvatar, Etiqueta Escala de Carbono

A importância de utilizar produtos de origem florestal, de madeira ou de cortiça (nomeadamente digo eu), como forma de proteger o ambiente, está a ser sublinhada pela Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal (AIFF) através da aposição da Etiqueta Escala de Carbono OCO (CO2 <> duas moléculas de oxigénio para uma de carbono) naqueles produtos. Protagoniza esta campanha uma mascote de seu nome Arvatar, que se alimenta de dióxido de carbono que armazena no lenho das árvores.

Para saber mais sobre esta iniciativa merco-ambiental, há que visitar o sítio abaixo referido do Facebook. A ideia é gira. Vale a pena conhecê-la aqui.

Eucalipto-azul, um pouco menos mal-amado!

O eucalipto que por cá temos, a espécie Eucalyptus globulus Labill. a que gosto de chamar o eucalipto-azul por apresentar folhas azuladas, particularmente as juvenis, “esforça-se” por atenuar a sua imagem de espécie “predadora”. É evidente que, nenhuma espécie, vegetal ou animal, introduzida em ecossistema que não o seu, é culpada por tirar dele o partido que as suas características genéticas lhe consentem. Naturalmente adapta-se, e não deixa de mostrar as suas aptidões, porventura produtividades notáveis, sempre ou quase sempre com efeitos invasivos inquietantes. A natureza é assim. Ao Homem, o responsável pelas consequências boas e más, cabe fruir das primeiras e atenuar as segundas. Porém, o que faz quase sempre é disfarçá-las aos olhos críticos da sociedade.

Talvez não seja o caso das notícias que cito a seguir, é provável que não, mas vão servir de exemplo.

1ª. Em Constância, a Celulose do Caima, hoje no grupo Altri, vai produzir, a partir de lenho de eucalipto, uma pasta de alta viscosidade que servirá de matéria-prima para fabricos diversos, nomeadamente o de viscose, uma fibra artificial utilizada na indústria têxtil. Trata-se de um produto fabricado com madeira nacional, com valor acrescentado considerável e com lugar garantido na exportação.

2ª. Estudos efetuados na Austrália afirmam que o eucalipto fixa à superfície das folhas a partir das poeiras do ar, e/ou absorve do solo e acumula no parênquima foliar aprisionado por cristais de oxalato de cálcio, partículas de ouro. A notícia também afirma que não dá para explorar este metal precioso por este processo, mas esta propriedade pode ser um ótimo instrumento para utilizar na sua prospeção.

Ora aqui estão duas que fazem do eucalipto uma espécie menos mal-amada.

O regresso da resinagem

Até cerca dos anos 70, a fileira florestal nacional contava com a exploração da resina como mais uma fonte de mão-de-obra e de valorização do pinhal bravo. A concorrência chinesa e brasileira e o êxodo rural quase mataram esta atividade. Passámos rapidamente de 2º exportador a 2º importador no ranking mundial.

Hoje, o enorme desemprego do interior norte fez da extração de resina uma oportunidade para ganhar a vida. Produz-se à razão de 4 quilos por árvore e é paga à miséria de 90 cêntimos o quilo.

É o exemplo que o Economia Verde revela no seu episódio 132 e que mostra a realidade da Paula Pinto, toda a vida trabalhadora na agricultura transmontana. Vale a pena ler a notícia e ver o vídeo aqui.

Mário Pinheiro